07 September 2006


A Few Days Ago - Part One

Depois de uma semana muito agitada, o universo “The Mystery Artist” volta a conhecer alguns momentos de acalmia. Serão breves é certo, mas o suficiente para me permitir pôr a escrita em dia e satisfazer todos os ávidos leitores desta “bloguice”.
Tal como fora anunciado na última “posta”, na quarta-feira da semana passada, os “The Mystery Artist” (ou melhor, eu e o M., porque o Sá estava no a trabalhar, e o Código de Trabalho ainda não permite que o trabalhador se ausente do seu local de trabalho, para ir tocar numa qualquer rádio nacional) fizeram o showcase na Rádio Globo Azul de Espinho.
Depois de uma paragem na República para apanhar o Peter, onde desde logo pude constatar, que este desconhecia totalmente o destino para o qual o encaminhava (confusões de datas de uma agenda super desocupada!) dirijo-me para Espinho, onde, depois de uma curta pausa, seguida de um não menos breve ensaio na casa do M., definimos entre outras coisas, o line-up do concerto, e que o Peter, a única função que ia ter nessa noite era a de fotógrafo!
Era chegada a hora de irmos para a rádio.
À nossa espera já estava o apresentador do programa e o técnico de som em part-time, como o próprio fez questão de deixar bem claro.
Entrámos, e depressa constatámos que a rádio em questão não dispunha de uma sala para tocarmos, pelo que tivemos de o fazer no corredor sem qualquer tipo de munição, enquanto o som era captado num estúdio, vulgo quarto adaptado, ao lado.
Tudo bem.
Fazemos o som, aproveito para mandar os últimos sms´s ao people do Porto e arredores e estamos prontos.
Quase uma hora depois do previsto, eis que chega a nossa hora.
Num formato totalmente acústico, apenas com uma guitarra eléctrica “limpa” e outra semi-acústica, é hora de, em breves palavras, o M. passar à apresentação do projecto e a música começa.
E que começo! Nos primeiros acordes da “Funny Little Town” meti logo "as patas", com o M. a olhar para mim e a pensar “da-se!”.... a coisa prometia!....
No entanto, e apesar de ainda não ter ouvido a gravação, penso que foi o único erro digno de registo...penso...
Por isso, o resto do concerto acabou por decorrer de forma normal e sem sobressaltos, não obstante ter havido apenas um único mini-ensaio de preparação, e de todas as músicas terem sido tocadas com uma roupagem completamente diferente do habitual, ou seja, de uma forma mais calma e intimista.
Entre os temas, e sem grandes discursos, que o homem não está ali para falar mas para tocar, o M. lá ia apresentado as músicas, enquanto o Peter ia deambulando pelo espaço ao mesmo tempo que tirava fotografias à malta, embora algumas com aspecto muito, muito, mas mesmo muito duvidoso!
Depois de 5 temas nos quais teve a minha companhia, a última música seria tocada a solo pelo “The Mystery Artist Mor”, onde o meu papel consistiu basicamente, em colocar-me ao lado dele
com a folha onde estava escrita a música, em riste, para o caso de haver algum esquecimento da letra.
Estava feito!
Após o concerto, uma pausa de 10 minutos para descomprimir, e começa a entrevista à banda, ou ao que estava presente dela.
Supostamente, tal entrevista seria feita em directo, e estávamos todos convencidos de que tal estava a acontecer. No entanto, 15 minutos após termos começado, eis que entra de rompante pelo estúdio, um dos proprietários da rádio para nos informar a todos, em particular o responsável pelo programa, de que não estávamos no ar!
Conclusão: o jovem tinha-se esquecido de carregar num botão qualquer, e a rádio pura e simplesmente ficou em silêncio durante esse período.
Problema técnico resolvido e toca a repetir tudo de novo… embora desconfie, que após tal interregno, alguém tenha ficado para ouvir o que ser que seja!
Adiante.
Apesar de ainda não ter ouvido nada desta prestação, e da reacção pessoas que ouviram em directo na rádio ter sido positiva, penso que o mais importante para nós, foi aproveitar a oportunidade de promover o som “The Mystery Artist”.
E nessa matéria temos que tirar o chapéu à Rádio Globo Azul de Espinho, por apostar em bandas como a nossa, sem nada editado, e que as únicas oportunidades que têm de mostrar o seu som, é através do myspace, de concertos, ou então, através de raras iniciativas como esta.
Bem hajam e continuem, pois a música portuguesa agradece e nós também!
À saída, ficou o convite para uma futura participação num evento a definir (concerto, festival, edição de um cd), juntamente com as outras bandas que têm participado no “Ep” (nome do programa), ao qual nós desde logo dissemos, PRESENTE!
Se não tivéssemos preenchido os requisitos necessários, penso que tal convite não teria saído da gaveta, logo aí, ganhámos pontos, penso eu de que!....
mARK

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