29 January 2010

Vitória Bar
Há precisamente uma semana, The Mystery Artist estreava-se por terras de Bragança.
O local da romaria era o Vitória Bar, mesmo no centro da cidade.
Espaço simpático e com boas condições para concertos, embora do nosso ponto de vista, o andar de baixo fosse o local perfeito para descarregar decibéis.
Ora, como é apanágio sempre que a banda se desloca para fora da Invicta, há a “tradição” do Peter e do Sam saírem na frente com algumas horas de antecedência em relação ao resto da banda. Só assim se torna possível chegarmos todos ao mesmo tempo, dado o sem número de paragens para as mais diversas actividades que aqueles dois elementos têm por regra planeadas no programa de actividades.
Desta vez não foi diferente.
Depois de um almoço bem regado em Mirandela, onde esperaram pelo M e pelo Pico (que só conseguiram guia de marcha após a hora de almoço), os rapazes rumam a Bragança, local onde já se encontrava este vosso escriba que ainda assim, teve de ouvir as tradicionais reclamações pelo facto de não estar presente para receber os meninos, e consequentemente, marcar presença naquele momento sempre tão querido, de descarregar o material da carrinha para o bar… São coisas que acontecem.
Depois de tudo arranjadinho, o Pico encaminhou-nos para o local do tacho, onde diga-se em abono da verdade, saímos de lá todos muito bem tratadinhos. Para gáudio dos presentes e tal como já se previa, este que vos escreve, continuou ao longo do jantar a ser confrontado, com a sua ausência nos momentos em que é preciso carregar coisas. Assim, e para que reina-se um clima de plena paz e harmonia, decidi oferecer a sobremesa à banda e aos demais convidados, presenteando-os com um bolo alusivo ao meu aniversário. Tive direito ao tradicional cantar de parabéns e a ser servido pelo Sam, o que é sempre um momento especial, seja em que circunstância for.
Feitas as pazes, rumo ao bar, onde já se encontrava bastante povo á espera dos artistas.
A primeira análise que fizemos face ás características do público ali presente, foi que o nosso som poderia ser demasiado agressivo, uma vez que o público mais jovem estava confortavelmente instalado no andar de baixo.
Nada mais errado. Inicio do concerto e quem estava deixou-se estar. Quem não estava, fez questão de passar por ali para estar.
Resultado, tivemos uma casa quase cheia, mas sobretudo um público que apesar de não ser muito efusivo, notava-se claramente que estava presente e sobretudo muito atento a tudo quanto se ia desenrolando em cima do palco.
No cômputo geral, podemos dizer que a banda proporcionou um bom concerto e que quem ali esteve, esteve com gosto e com vontade de nos ouvir tocar. Só assim se explica que após termos tocado o set-list que tínhamos programado, e já quando nem nós contávamos regressar ao palco, ainda termos sido "obrigados" a tocar mais quatro temas para fechar a noite.
Posto isto, o ritual do costume. Desmontar tudo, carregar a carrinha e beber um copo.
Só para que conste, desta vez este vosso escriba, cumpriu com a sua parte nas tarefas mais árduas...A parte de "beber um copo" teve que ficar adiada, que o rapaz é atinadinho e precisava de descansar os olhinhos.
Até porque se consta, que a parte lúdica durou até de manhã. E o dia seguinte prometia, com progenitor do Pico a preparar uma prova de vinhos que merecia ser levada em conta.
Bom, como o tempo urge, ficam aqui duas pequenas recordações das coisas bonitas que aconteceram faz hoje oito dias. Para a semana se comerem a sopa toda, pode ser que coloque aqui mais qualquer coisita...
Juízo no telhado! Fui!

Um obrigado especial ao Vitória Bar pela oportunidade e pelo acolhimento. Valeu!

MARK

1 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Frase da noite.Ó tio manel!... venha cá caralho.

02 February, 2010  

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