25 January 2007

Sumário:
Concerto da Fábrica do Som


O tempo tem escasseado para os meus lados.
No entanto, quase duas semanas após o concerto, penso que posso afirmar sem falsas modéstias, que a nossa última prestação foi um desafio ganho.
Assim sendo, e em traços muito gerais quero começar por agradecer, mais uma vez, ao Nuno e ao Hélder, pela oportunidade que nos deram de apresentar The Mystery Artist na Fábrica do Som.
Pessoalmente gostei de lá tocar, e penso que eles também gostaram de nos ter como convidados. Na calha, ficou já um novo convite para regressarmos em meados do ano. A ver vamos.
Depois, não posso deixar de voltar a dar os parabéns pelo espaço. Continuem porque as bandas nacionais precisam de espaços como a Fábrica do Som.
Entretanto, e analisando o evento, há a destacar alguns aspectos.
Depois de muito criticarmos o Sá, pelo facto de nunca se fazer representar com número significativo convidados nos nossos concertos, realce-se o facto de na noite de 13 de Janeiro de 2007, o Sá ter batido todos os recordes de assistência. O homem tem uma família que nunca mais acaba, e a primeira fila era quase toda deles.
Até mulheres grávidas estiveram presentes para ver o rapaz ao vivo e a cores. Talvez daí, a insistência da sua parte para começarmos a tocar o quanto antes, não fosse alguma entrar em trabalho de parto.
Mas enquanto não começávamos, era vê-lo a passear-se com um, dois, três... copos de whisky na mão. Mais meia hora, e limpava literalmente a garrafa que os responsáveis do bar nos haviam reservado. Uma esponja.
Resultado: ficou mamado!
Consequências: hábeis “pregos” em algumas músicas, e pelas poucas fotos que já vi, posso adiantar, que o jovem aparece em poses fotográficas muito duvidosas, vulgo, figurinhas...
Quanto ao resto, sim, porque este espécime, quando quer, consegue ser o centro das atenções, decorreu de forma natural.
Uma boa casa ajudou a compor o ambiente, e à medida que as músicas iam desfilando, o calor humano ia aumentando e a intensidade do concerto também. Apesar de no meu lado do palco, eu e o Sá não termos praticamente qualquer tipo de som de retorno da voz e da guitarra do M., penso que no geral a prestação da banda esteve bem.
Já sabemos que um concerto nunca é perfeito como por vezes idealizamos. Há sempre isto ou aquilo que falha. Há sempre um de nós, que nesta ou naquela música podia ter feito melhor.
No entanto, penso que isso faz parte do menu, e no fundo é isso que nos motiva a continuar a ensaiar e a trabalhar todas as músicas.
Filosofias à parte, e com um alinhamento inicial que incluía 12 temas, houve ainda tempo para um encore, que apesar de inicialmente estar previsto incluir 3 temas (Noir / Hollywood / Black – Pearl Jam Cover), achámos por bem, não tocar a cover dos Pearl Jam.
Motivos: elevados níveis etílicos de um dos elementos da banda supra identificado, aliado essencialmente ao facto de a música ainda não estar “au point”, motivaram a decisão.
Talvez no próximo concerto ela saia, até porque é um tema que me é muito aprazível. Se assim for, penso que já não faltará muito.
Para terminar, de realçar o facto de os responsáveis da Fábrica do Som terem reservado uma sala exclusiva para a banda com alguns comes mas poucos bebes (mais uma vez pelas razões supra aduzidas), para estarmos à vontade antes, mas essencialmente após o concerto. Privilégio esse, que o universo The Mystery Artist ainda não tinha conhecido ao longo da sua, ainda, curta existência.
Foi ali que contámos o cachet que nos calhou na tômbola das entradas, foi ali que discutimos o concerto, foi ali que o Peter informou as nossas fãs mais próximas (estão sempre a dizer que não falámos delas, aqui está!), (ou as que estavam mais próximas de nós naquele momento, porque acredito que outras haverá), que o tempo de tocarmos à “borlix” já era. Agora tem que haver Euros na jogada, e quantos mais melhor. Temos que rentabilizar o investimento meu povo!
Foi dali, que no final da noite, eu e o M., ouvimos as últimas palavras do Sá, que não consegui descortinar confesso, e o vimos a sair a cambalear.
Venha o próximo.
mARK

Por enquanto é o registo que se arranja! Também há uns videos e umas fotos mais jeitosas, mas vão ficar para outra ocasião. Da esquerda para a direita: M., Peter, Sá, e o Je.

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