20 March 2008

Um "recuerdo"...

Para quem esteve presente no Pavilhão Atlântico no passado dia 8 de Março a assistir ao concerto dos The Cure, revivam o momento!
Para quem não esteve (como foi o meu caso...) questionem-se:"Como foi possível perder isto?"...

"A Forest" tocada pelos The Cure, é sem dúvida um grande tema, mas a nossa versão, não fica nada envergonhada ao lado do original. Penso eu de que...

MARK
Sidekick Bob - HOJE!

"Para os mais incautos e desatentos informo desde já que na próxima quinta-feira dia 20 de Março pelas 23.00 horas, irei tocar no Improviso Bar (mesmo em frente à entrada principal do Casino) em Espinho no formato Sidekick Bob a convite de One Man Hand!"
Para quem ainda não conhece a outra das faces do M., aqui fica o convite do próprio para aparecer hoje à noite, no Improviso Bar em Espinho.
A acompanhá-lo na bateria, vai estar também o nosso homem-dos-paus.
Como estou demasiado longe do centro de operações, só posso desejar bom concerto!
Aqui fica o cartaz alusivo ao evento.


MARK

11 March 2008

E o feliz contemplado foi... eu próprio!

Há tempos o M. lançou o desafio, para cada um de nós escolher 2 temas que gostaria de tocar na banda brevemente, de modo a termos duas novas covers.
A concretização desse desafio, sucedeu no último ensaio, via sorteio. Cada um escreveu em dois pequenos papéis os nomes dos temas que pretendia, que de seguida foram colocados no interior do meu boné e tirados à sorte.
Primeira escolha: um tema dos Therapy? - "Me Vs You", que eu havia escolhido.
Segunda escolha: um tema do Neil Young - "Rocking In The Free World", que... eu também havia escolhido!
Resumindo: cada tiro cada melro!
O resto da banda, lá teve que se resignar com a sua falta de sorte, e começar a pensar nos novos temas, escolhidos pela minha pessoa.
Assim sendo, como sei que alguns não conhecem bem o trabalho das bandas que escolhi, vamos lá a uma pequena lição.
Ora, se o Neil Young dispensa apresentações - artista oriundo do Canadá, mundialmente conhecido, com início de carreira no final dos anos 60, que se estende até aos dias de hoje. Com algumas dezenas de discos no seu historial, quer a solo, ou integrado noutros projectos, é um nome incontornável da arte musical - já os Therapy?, posso adiantar que são uma banda oriunda da Irlanda, que acompanho quase religiosamente há muitos anos, e que tiveram alguma projecção internacional nos inícios dos anos 90, principalmente a partir da edição do albúm "Troublegum" em 1994.
A ausência de qualquer oportunidade de ver Neil Young ao vivo, é compensada pelo facto de já ter visto Therapy? por três vezes no nosso país. A primeira foi no Festival Sudoeste em 1998, onde entre outros tocaram também os The Cure e os Sonic Youth por exemplo. Grande cartaz o desse ano!
Um ano mais tarde, voltaria a vê-los, desta feita no agora extinto Hard Club de Gaia, com meia casa, e com a maior parte do público a revelar algum desconhecimento do trabalho dos rapazes irlandeses, que na altura andavam a promover o seu disco "Semi-Detached" lançado em 1998.
Lembro-me que antes do concerto, houve uma sessão de autógrafos na extinta Virgin Megastore do Via Catarina, na qual marquei presença. Ali tive o prazer de tirar algumas fotos com a banda, de ver os meus discos todos autografados e ainda de estar alguns minutos a falar com o vocalista. Revelou-se um tipo muito porreiro. O povo era pouco, por isso deu para tudo. A conclusão que me ficou dessa curta conversa, foi que os Therapy? são de facto a imagem do seu vocalista: simples, pacatos, sem vedetismos mas ao mesmo tempo cativantes.
Em cima do palco, estão no seu habitat e não dão hipótese. Pessoalmente acho que são imparáveis e não há dúvida de que fazem jus ao nome, de serem uma verdadeira banda de Rock n' Roll.
A terceira e última vez que vi os Therapy?, foi no dia 10 de Agosto de 2002 no Carviçais Rock, um Festival que começou a criar alguma tradição em Trás-os-Montes, e que entretanto se extinguiu. Quanto ao concerto dessa noite, posso dizer que os rapazes não defraudaram as expectativas dos muitos festivaleiros que como eu, ali se deslocaram para os ver, numa altura em que a banda aproveitou para tocar alguns temas do disco que haviam lançado em 2001 intitulado "Shameless".
Aqui estão eles em acção.

A seguir, deixo-vos com o Neil Young, com o tema que eu escolhi, mas aqui muito bem acompanhado pelos Pearl Jam, numa das primeiras apresentações na tv ao vivo, da banda de Seattle.
É o registo do apadrinhar do "cota" à malta , que na altura estava a começar.

Curtam!

MARK

A terminar, recordo-me que no concerto dos Therapy? no Hard Club, a determinada altura, no intervalo de um dos temas, o vocalista, já não sei a que propósito, pediu que alguém do público lhe dissesse, que nome se dava em portugês, ao chamado, orgão copulador masculino... Ora, como toda a gente falou ao mesmo tempo, e ele continuava sem preceber, não tem mais nada, pega no micro, e inclina-o para um dos elementos da audiência que estava colado ás grades a assistir ao concerto, que não se faz rogado e diz alto e em bom som, a palavra Pi...
Risada geral.
Um pormenor: esse contemplado, fui eu!

10 March 2008

Porque o Senhor Director, vulgo Homem-do-Baixo, hoje faz anos...



Tem cuidado, olha que já não vais para novo...

MARK

09 March 2008

Salvé!
Face á ausência de actividade neste espaço durante algumas semanas, é altura de limpar o pó e algumas teias de aranha já evidentes...
A verdade, é que lá diz o velho ditado latim: "Tempus Fugit".
Tempo, esse bem tão precioso e nem sempre tão bem aproveitado. No fundo, é ele a motivação da ausência de notícias por estas bandas.
Ora, façamos então uma espécie de "rewind" desde a última "posta".
Relativamente ao balanço do nosso último concerto, integrado no denominado "Othersound Extravaganza", pouco há a dizer.
Atendendo a que o nosso homem do baixo foi o grande organizador desse evento, ao ponto de passar a ser conhecido no seio da banda, como o Senhor Director, não vou tecer grandes considerações sobre o concerto do dia 1 de Fevereiro.
Como não pretendo ferir susceptibilidades, prefiro descrever esse concerto por parâmetros positivos e negativos. Não vai deixar de ser apenas a minha análise pessoal, por isso, quem lá esteve presente e não concordar com o aqui se disser, que se manifeste, ou então que se cale para sempre.
De qualquer das formas, tenho a esperança que o Senhor Director saiba retirar as suas ilações, caso no futuro decida embarcar noutra aventura do género...
Então para mim foi assim:
Pontos positivos:
-A ideia de reunir três projectos musicais numa noite;
-Bom espaço;
-Som (embora com algumas oscilações, principalmente na nossa actuação);
-Ao nível da nossa prestação, um entrosamento mais sólido nos 2 temas em que o Ferrier participa;
Pontos negativos:
-Pouca promoção do evento;
-Pouco público;
-Incumprimento total de horários (quer o sound-check, quer horáriosde actuação das bandas);
-Ao nível da nossa prestação, um Set-List pouco versátil, com predominância clara dos temas "mais violentos", chamemos-lhe assim;
Pessoalmente, penso que no geral é isto que me vai ficar na retina,quando no futuro alguém me falar do concerto "Othersound".
Relativamente á nossa prestação em si, pouco mais há acrescentar. Face aos atrasos consecutivos de horários, e sob pena do evento terminar tarde e a más horas, decidimos encurtar o já de si curto, Set-List, para apenas 7 temas.
A saber:
1 – Prologue
2 – The End part 2
3 – Mr. Person
4 – A Forest
5 – És tu, aquele verdadeiro amigo – Com a participação do Ferrier
6 – Uma nova página – Com a participação do Ferrier
7 – Hollywood
E prontos, foi isto!
No final da nossa rápida prestação, ainda foram audíveis uns tímidos pedidos de encore, por parte da nossa falange de apoio, que desta vez, preferiu ficar confortavelmente sentada nas mesas, do que se chegar ao palco. O público não lhes tapava a visão certamente...

MARK

E o melhor que aconteceu para mim nesta noite, foi o que se segue, da autoria do artista cujo link para o myspace aqui fica:
http://www.myspace.com/pmcfoto. Passem por lá porque vale a pena.
Aqui fica a bela foto, pois então!


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Com o Ferrier em palco

...

...


Para o fim ficou uma foto com o Senhor Director, pois então.

Relativamente à qualidade do fotógrafo, uma só palavra: contratado!