30 July 2010

Som à Letra à conversa com THE MYSTERY ARTIST
Ilustres, o texto que se segue, resulta de uma entrevista online levada a cabo pelo blog Som à Letra, que é uma espécie de jornal cibernético direccionado para a música, claro está.
Trata-se de uma entrevista que ainda não foi publicada no seu local oficial, e por isso, decidimos levantar o veú e publicá-la aqui em primeira mão. Para quem quiser conhecer um pouco mais da nossa história, têm aqui uma bela oportunidade, na qual o M conta na primeira pessoa, todo o percurso do universo The Msytery Artist até então.
Enjoy!

1-Como e quando surgiram os The Mystery Artist? O berço do grupo é internacional…. Como foi o processo de mudanças de elementos?

M – Os Mystery Artist surgiram em 2006 no Luxemburgo onde eu na altura estava a viver e a trabalhar. Dois amigos meus (Joaquim (“Joka”) Monteiro e Orlando Macedo) que sabiam que eu tocava guitarra falaram-me um dia para nos reunirmos e tocarmos qualquer coisa. Correu bem e voltámos a repetir algumas vezes. Ainda antes do convite de ambos eu já tinha começado a fazer gravações de material original em casa onde tocava tudo e cantava. Numa das ocasiões em que nos encontrámos para tocar decidi mostrar-lhes as gravações. Eles gostaram e começámos a trabalhar nos temas. Foi também uma forma de encontrar um rumo. Mais tarde, através do Orlando recrutámos Artur Ribeiro para a bateria e começamos a ensaiar. Algum tempo depois e por casualidade, mostrei as gravações ao Marco (Azevedo) - guitarra (enviei-as via Messenger ) – com quem já não falava há algum tempo e ele (para surpresa minha, devo admitir) mostrou-se entusiasmado. Disse-me até, caso fosse a Portugal no verão, que me arranjaria locais onde tocar. Eu achei a ideia óptima e transmiti-a ao resto dos elementos da banda que se mostraram entusiasmados menos o Artur (baterista) que me disse que já tinha férias programadas e não sabia se seria possível. Mais tarde confirmou-se que o Artur não podia ir na altura prevista e os outros dois elementos da banda original, devido a compromissos profissionais e pessoais, desistiram do projecto de "mini-tournée" de verão. Comunico o sucedido ao Marco dizendo que é melhor anular tudo, que não tenho banda para tocar. O Marco propõe, então substituir a formação inicial dos Mystery Artist por músicos dele conhecidos e que com ele já tinham trabalhado noutro projecto, surgindo assim a primeira formação The Mystery Artist em terras lusas.
A mudança de elementos foi pacífica em todos os casos excepto num que não vale a pena relembrar.


2-Porquê The Mystery Artist?

M – Bem… isso vem um pouco no seguimento do que contei anteriormente aquando da primeira formação da banda. Quando eu mostrei pela primeira vez, ainda no Luxemburgo, as gravações ao Joka e ao Orlando estava também presente uma amiga minha que teceu o primeiro comentário: “Isso está muito fixe, mas quem é que canta?”
Ela não reconheceu a minha voz… (Acho que nunca ninguém me tinha ouvido cantar e por isso não imaginavam que pudesse ser eu)
Eu respondi: “É o Artista Mistério” (The Mystery Artist). Um pouco por brincadeira o nome pegou. Mais tarde quisemos criar um conceito. Como se existisse para além de nós uma entidade responsável pela criação da música. Uma espécie de “marionetista” que controlaria o percurso musical da banda e da qual nós apenas seríamos o instrumento visível. Não sei se o conseguimos, mas... vejo a banda como um constante processo evolutivo, sem definições demasiado rígidas e isso agrada-me.

3- Quais são as vossas grandes influências? Há disparidade nesta questão entre os membros do grupo? Se sim, como é que conseguem abarcar essa disparidade de influências nas vossas canções?

M – Influências, só posso falar das minhas, mas não vou começar a citar por receio de me esquecer de alguma importante e depois me arrepender. Eu julgo que os gostos dos vários elementos da banda são bastante ecléticos. Na minha opinião isso só enriquece o nosso trabalho final. Alarga o leque de possibilidades. É evidente que também existem várias influências comuns. Tem de haver sempre um ponto de partida.

4- A nível das temáticas das canções, pelo que o som analisou, há um domínio da temática amorosa (desgostos, sofrimento) …. Qual é a mensagem/s que vocês querem transmitir com as vossas músicas?

M – Não queremos apenas transmitir uma mensagem, não pensamos em falar apenas de um só tema. Nem sequer temos qualquer plano acerca da temática das canções. Somos todos pessoas diferentes, movemo-nos no nosso dia-a-dia por meios radicalmente distintos que pouco ou nada têm em comum. As nossas histórias e experiências de vida são todas bastante diferentes. Todas essas vivências originam sensibilidades e percepções diferentes. Tendo em conta essa perspectiva tudo o que nos rodeia se pode tornar influência e dessa forma tema de canção. Pegando na temática que referiu, é verdade que faz parte. Não é no fundo o que todos procuramos? Não tanto o amor na sua forma abstracta como o é o do “conto de fadas”, mas a plenitude que apenas parece advir quando, sem nos darmos conta, padecemos inebriados nesse estado.
Há canções que por vezes à primeira vista parecem canções ditas de “amor” e não o são de todo. A temática pensada inicialmente para o EP que acabámos de lançar recentemente e que já está disponível para escuta no
myspace nada tem a ver com esse assunto. Foi algo pensado já há bastante tempo após leitura do Livro do Desassossego de Fernando Pessoa. A ideia foi tentar fazer um “concept album” com temas inspirados na obra de Pessoa, um pouco ao estilo do que fez David Bowie com Diamond Dogs - inspirado no 1984 de George Orwell, e no qual fosse transposto o estado de espírito da obra e se conseguisse recriar um ambiente semelhante ao do livro e de alguns discos que eu, naquela altura, andava a ouvir de forma quase obsessiva. Escusado será dizer que por falta de paciência e alguma excitação não foi possível escrever temas unicamente inspirados na obra de Pessoa, mas alguns foram. “Prologue”, “Unquietness” e “Mr. Person” – esta última, por exemplo, é um elogio à criatividade e genialidade de Pessoa. É uma tentativa, pelo menos, conseguida ou não… será para quem ouve ajuizar. Havia mais canções que se inseriam nesta temática, mas acabaram por ficar pelo caminho. Talvez tenha sido um projecto demasiado ambicioso para as nossas capacidades. Quem sabe se no futuro não voltamos com algo do género. Há outros temas que também não se inserem na temática amorosa, embora à primeira escuta o possa parecer.
5-Vocês lançaram um EP . Onde é que pode ser encontrada a vossa música? Como é que tem sido recebido este trabalho pelo público? Já tentaram comercializá-lo? Se sim, onde podemos encontrá-lo?

M – A nossa música de momento pode ser ouvida no
myspace ou no Jamendo este último está neste momento a ser actualizado, pois temos um novo EP para divulgar. A criação de um facebook está para breve e podem sempre estar a par das novidades da banda através do blog . Tivemos o EP à venda durante um ano nas Fnacs e passado esse tempo as cópias restantes foram-nos devolvidas. Caso queiram uma edição física (cd) podem sempre contactar-nos para o e-mail: themysteryartist@gmail.com e pedir uma cópia.

6-Ao nível de media (rádios, mais concretamente), têm feito contactos ao longo do tempo?

M – Alguns, não tantos como gostaríamos.

7-Têm dado concertos. Como tem sido o feedback do público?

M – O feedback… tem sido sempre bom (curiosamente), muito positivo. As pessoas vêem ter connosco e dizem-nos que gostam, o que é sempre motivador. Só gostaríamos de por vezes ver mais gente nos concertos, creio que não existe ainda um hábito enraizado de ouvir música ao vivo em Portugal… ou melhor, de ver concertos de pequenas bandas desconhecidas, ouvir coisas novas. Expressei-me mal há pouco. Acho que existe em Portugal, cada vez mais, o hábito de ir a concertos – e isso vê-se na afluência aos festivais de Verão, por exemplo – mas as pessoas procuram valores seguros, coisas que já conhecem. Não existe o hábito de ir a um bar ver uma banda de miúdos dos quais nunca se ouviu falar, tocar os seus temas originais. Muitas pessoas chegam a um bar e se à entrada lhes disseram que têm de pagar… sei lá 5 € ou mesmo 3 € porque vai haver um concerto de uma banda que nunca ouviram falar, retraem-se e dão meia volta – eu já assisti a isso. Ao mesmo tempo, isso faz com que muitos bares não arrisquem na música ao vivo porque acabam por ser dias sem grande retorno. Tenho pena que em Portugal não exista um circuito de bares ou pequenos clubs com música ao vivo para as pequenas bandas que estão a começar se poderem mostrar em vários pontos do país. É algo que me parece estar a mudar, graças a muitos “resistentes”, mas acho que ainda há um longo caminho a percorrer.

8-Actualmente a indústria discográfica está em mutação. A internet apresenta aspectos positivos (a possibilidade de divulgação das música através das redes sociais) mas também negativos (os downloads ilegais). Qual o balanço que estabelecem a este respeito?

M – Do meu ponto de vista, a internet só trouxe aspectos positivos. Eu não faço música para ser rico, mas sim porque está em mim, é algo que não consigo controlar. Aquilo sai-me; é uma pulsão, se quiser. Enquanto músico, se os downloads ilegais trouxerem pessoas aos concertos, eu ficarei contente. É verdade também que desde que se tornou possível fazer downloads, cópias de cds para outros cds por preços risíveis, generalizou-se a ideia que os cds são muito caros e que a música não “vale” o preço dos mesmo. Se é verdade que o preço dos cds poderia ser hoje mais barato (ainda tenho cds com o preço em escudos e o preço é sensivelmente o mesmo que agora) do que o que era há uns anos atrás porque o seu custo de produção enquanto objecto físico (não estou a falar da música) diminuiu drasticamente, os custos de trabalho de estúdio, gravação, produção, etc., continuam a ser altíssimos. Concordo que o preço dos cds, quando chega ao consumidor, deveria ser mais baixo, mas de graça não. A maioria das pessoas não tem noção do trabalho que dá, das horas e horas que são necessárias para gravar um álbum de música, para não falar no trabalho de compor uma canção com a qual desconhecidos – pessoas que não conhecem o autor de lado nenhum – se consigam identificar. Para mim, esse é um trabalho e mérito que deve ser reconhecido e recompensado. Por outro lado, não sei se a crise que se apregoa nas vendas de cds devido aos downloads ilegais, é assim tão grande como o dizem. Li há pouco tempo um artigo que dizia que as pessoas que mais downloads ilegais fazem são também as que mais música compram, por isso…
Não faço ideia se nesse particular estamos melhor agora do que o que estávamos antes...

9-Para além da internet os concursos também revelam-se uma boa maneira de apresentar o vosso trabalho. Já participaram em algum concurso? Se sim, sentem que ajudou na vossa divulgação?

M – Já participámos em vários. Temos muito boas recordações de vários e algumas recordações menos boas de outros, mas o saldo é francamente positivo. Para além do mais, qualquer oportunidade de tocar ao vivo é uma ajuda na divulgação, nesse aspecto acho que os concursos são uma óptima iniciativa e espero que continuem cada vez mais.

10-Já contactaram com alguma editora? Se não, está nos vossos planos este passo? Ou querem ser autónomos na divulgação dos vossos trabalhos?

M – Já contactamos várias editoras, mas temos obtido poucas respostas. São raras as que nos dão qualquer resposta, não percebo porquê. Acho que o podiam fazer, nem que fosse para dizer que não estão interessados. Se calhar têm muitas solicitações e não é viável responder a todos, não sei…
A autonomia pode ser boa como pode ser má. Nós não procuramos editora por achar que vamos ter a vida facilitada a partir do momento em que encontramos uma. Não andamos iludidos a pensar que depois de arranjarmos editora ela vai fazer todo o trabalho por nós. Nem sequer queremos isso, achamos que não faz sentido e não se enquadra com a forma que temos de ver a música. O que nós procuramos é divulgação, meios para conseguirmos mais concertos e daí mais visibilidade. O que gostamos é de tocar. Vemos uma editora como um parceiro que terá uma rede de conhecimentos que nós não temos, mais alargado na área, e nos ajudará a levar a nossa música a mais gente e mais sítios.

11-Apresentam mais algum projecto futuro que queiram divulgar?
M – O nosso último EP: Unquietness.
E prontos, é isto.
MARK

27 July 2010

UNQUIETNESS EM DESTAQUE

Apesar de ainda não o termos em suporte físico, a verdade é que por estes dias, graças ao myspace, temos dado conta que o nosso novo disco vem ganhando algum destaque em sites e blogs da especialidade. Na passada sexta-feira veio no site A Trompa e hoje é o disco escolhido de um blog do qual somos clientes assíduos, o Portugal Underground (aqui com a possibilidade de ser descarregado gratuitamente).
Duas agradáveis surpresas.
É caso para dizer, usem e abusem!
MARK

14 July 2010

AGENDA THE MYSTERY ARTIST
Então é assim:
Esta sexta-feira (16 de Julho) descemos no mapa até Benavente, para subirmos ao palco do Side B Club, onde vamos ter a companhia de mais duas bandas: os Khorda de Lisboa e os Dharma Project de Almada.

No dia seguinte, sábado (17 de Julho), regressamos ao norte, e a S. João da Madeira, para revisitar o Bedouin bar. Atendendo à sede voraz que atacou todos os elementos da banda aquando da última passagem por este espaço, aguarda-se com expectativa, que o stock de gin tónico do bar já esteja devidamente reposto.

Mais prognósticos? Só no fim do jogo.

MARK
Só para que conste...

No passado dia 5 de Junho, revisitámos a Casa Viva no Porto.
E pelo que vimos, desconfio que não voltaremos a revisitá-la.
É que aquilo mudou muito desde a última vez que por lá andámos...e não foi para melhor...
Fica um pequeno registo do episódio.

Tenho dito.

MARK

12 July 2010

UNQUIETNESS

Após quase dois anos a marinar, eis finalmente, o nosso segundo disco!
Para já, podem começar a ouvi-lo
aqui.
Uma "posta" dedicada a este tema, será servida oportunamente.

MARK
Viseu - 29 Maio

Se há concertos que nos deixam com um ligeiro travo de amargura, este é definitivamente um deles.
Quando saímos do nosso habitat natural, vulgo grande Porto, estamos à espera que os donos das salas de concertos por onde temos andado, façam a devida promoção ao evento, de maneira a que ninguém saia prejudicado e todos fiquem minimamente satisfeitos. Todos nós gostamos de sair e tocar fora, e embora não o façamos por dinheiro, é obvio que estas deslocações têm custos, que contámos cobrir com o cachet que os bares nos vão pagando. A lógica é simples: quanto mais povo, mais hipóteses temos de negociar cachets e de regressar num futuro próximo ao dito bar. Tem sido assim, um pouco por todos (e felizmente, são cada vez mais!) espaços por onde temos andado.
É certo que consideramos que é um pouco injusto para um dono de um bar ter de pagar a uma banda, quando teve apenas 5 ou 6 pessoas a assistir ao concerto. Mas o risco de trazer uma banda de fora tem de ser assumido à priori, e se há alguém a quem não se lhe podem imputar responsabilidades, é a nós, à própria banda.
Apesar de tudo, creio que em Viseu, esse trabalho de promoção foi devidamente feito, e segundo o dono do espaço, a razão para tão pouca afluência de público, ter-se-á devido ao vasto conjunto de alternativas culturais e festivas que naquele fim de semana, a cidade acolhia. A começar logo, pelas famosas festas da cidade, que tinham precisamente início naquela noite.
Mesmo assim, esperava-se mais povo.
Até porque Viseu é definitivamente uma cidade com grande vida estudantil onde a tradição académica vem ganhando força a cada ano que passa. Conclusão: acabou por ser um concerto que mais pareceu uma espécie de ensaio, embora da nossa parte tenha havido o empenho e determinação em tocar, como se de um concerto com casa cheia se tratasse. Nesse campo, não tenho dúvidas que cumprimos o nosso papel. Só assim se justifica que a casa nos tenha renovado o convite para regressarmos ao Estudantino bar.
No entanto, temos de confessar, que um concerto assim desmotiva. É certo que faz parte desta vida das bandas, e por isso, a única coisa que há a fazer para levantar o moral, é registar a experiência e pensar no concerto seguinte.
É que desta vez, era mesmo caso para dizer que estavam reunidas todas as condições para darmos um excelente espectáculo.
Bom som, boa sala, bela cidade, boa onda. Tudo!
Só faltou mesmo o público.
Fica o registo, com o Pico a abrir...

...e a fechar.
MARK

07 July 2010

Poetas bar – Inauguração auspiciosa

A história deste concerto é curta e resume-se a meia dúzia de aspectos. Desde logo, podemos dizer que a primeira incursão dos The Mystery Artist por terras de Ponte da Barca, estava reservada para um evento algo peculiar: a inauguração, ou melhor, reabertura, de um novo espaço - o Poetas bar. Se a memória não me falha, creio que terá sido a primeira vez que fomos convidados para algo do género, por isso, é natural que reinasse no seio da banda alguma expectativa em relação ao concerto e a tudo o que o envolvia.
Sucede porém, que se a coisa fosse organizada e direccionada estritamente para um concerto de rock, talvez agora se pudesse estar aqui a descrever o acontecimento, como uma experiência única e algo a repetir. No entanto, como não foi o caso, o mínimo que posso dizer, é que inaugurações destas não nos deixam saudades nenhumas.
Foi pena.
O espaço até era engraçado, com boa decoração e pareceu estar bem situado, embora a acústica da sala deixasse algo a desejar. Outro aspecto que creio não ter ajudado à festa, foi a promoção do evento. Pelas características da maioria do público presente, era evidente que aquele povo estava mais à espera da aludida animação com o show de dança que constava do cartaz, do que propriamente da banda. Show de dança que, diga-se em abono da verdade, não chegou acontecer. Eu pelo menos nada vi.
Publicidade enganosa foi o que foi.
Enfim.
Salvou-se o jantar, no qual fomos muito bem servidos.
De resto, pouco mais há acrescentar a não ser que em breve estaremos de novo em Ponte da Barca, não para tocar no Poetas bar, mas sim no bar que fica precisamente na porta ao lado (Belião bar), e que segundo os entendidos lá do sítio, é o local ideal para nos acolher.
Veremos.
Isto porque está mais do que confirmado, que a maioria das previsões que dão casas cheias antes dos concertos, redunda em estrondosos bluffs. Tem de se aplicar o velho ditado dos melões: só depois de abertos é que se vê se são bons ou não.
Duas notas finais dignas de registo.
A primeira tem a ver com Ponte da Barca. Pareceu ser uma vila engraçada, daquelas todas arrumadinhas, onde a qualidade de vida marca pontos. Muito bom.
A segunda nota, reside no facto de, pela primeira vez, termos assistido "in loco", a um episódio de pancadaria dentro de um bar no qual somos convidados. Ninguém da banda esteve envolvido. Limitámo-nos a ouvir os estalos enquanto arrumávamos calmamente o nosso material. São histórias assim que enriquecem o nosso curriculum…
Salvou-se o relato fotográfico do evento.
Tudo começa com a "merenda"...

...e o resto, é o que já se sabe.


Next!

MARK