25 May 2010

Próximas paragens, a saber:
Já não contávamos com este, mas a verdade é que Sexta-feira (28 de Maio), vamos estar em Ponte da Barca, na inauguração do Poetas Bar. O resto da informação está no cartaz que se segue.

"Animação com show de dança"...Hum...a coisa promete...

No dia seguinte, descemos no mapa até Viseu, onde vamos marcar presença no Estudantino Bar. Em palco vamos ter a companhia de outra banda, os 2 + Reason.

Está tudo convidado!

MARK

18 May 2010

A gerência felicita o aniversariante Pico
Como no passado fim de semana o nosso baterista completou 22 primaveras, aqui ficam as nossas felicitações ao aniversariante. Como prenda, a gerência tem a honra de partilhar um video no qual o Pico demonstra os seus dotes no snooker, que, aliados a uma boa dose de inconsciência própria da idade, conduziram a uma jogada de fino recorte técnico. Enjoy.

E, parabéns "Pilo"!

MARK

14 May 2010

Riba Kaffe – Do 8 ao 80
No espaço de uma semana experimentamos uma sensação completamente diferente no que a um concerto diz respeito. Podemos dizer que fomos literalmente do 8 ao 80, tal foi a disparidade entre tudo aquilo que aconteceu no Bedouin Bar e aquilo que nos reservava o Riba Kaffe no dia 27 de Março de 2010.
À primeira vista, só uma coisa era realmente melhor no Riba. As condições que este espaço oferecia, eram de facto melhores que aquelas que o Bedouin foi capaz de nos proporcionar. Uma sala verdadeiramente preparada para concertos, com um palco q.b., e um som com qualidade estava à nossa espera.

A localização do bar era algo escondida.
Para quem não conhece, não é fácil dar com o Riba, pois o bar não fica mesmo em Famalicão, mas numa das suas localidades circundantes, no caso, Ribeirão. Quanto ao bar em si, como já disse, tinha mesmo boas condições. Espaço amplo com dois andares e duas salas distintas no rés-do-chão. Uma para concertos e outra para lazer com mesa de bilhar (onde eu e o Pico tratámos da saúde ao Sam e ao M), matrecos (onde o Peter se entreteu com a irmã do Sam) e tv (onde vimos o S.L.B. a espetar a faca ao braguinha).


Cá fora o espaço também abundava, de tal forma, que tivemos tempo de experimentar o relvado que tinha cá fora, dando uns toques na bola que nos acompanha em concerto desde que nos foi “oferecida” em Celorico de Basto. Melhor aquecimento antes de começar a montar o material era impossível. Houve algumas quedas mas ninguém se lesionou, tal era a qualidade técnico-táctica dos artistas no relavado.
A partir daqui, foi quase tudo para esquecer.
A começar pelo jantar, que foi parcimoniosamente servido, levando os elementos da banda a quase terem de se degladiar por mais um feijão da feijoada que nos foi servida num anexo do bar. Estava boa, mas soube a pouco.
Depois o povo.
Onde se meteu o povo daquele sítio?
À medida que os minutos do jogo de futebol na tv iam passando, perguntávamo-nos se não iria aparecer mais ninguém. No nosso íntimo reinava a secreta esperança de que após o jogo, o povo acabaria por aparecer.
Mas não.
O jogo acabou, o tempo foi passando e nós fomos arranjando forma de o fazer passar ainda mais rápido, entregando-nos à sala de jogos, mas o público, esse, continuava literalmente alheio a isto tudo.
Um grupo de quatro jovens a somar ao staff do bar, mais os nossos tradicionais convidados era o que nos esperava. Também aqui, nada tinha a ver com a enchente verificada no Bedouin uma semana antes.

Chegámos a ponderar se deveríamos tocar ou não, mas uma vez que tinhamos chegado até ali, então que se gastem os foguetes porque alguém tem que fazer a festa.
Subimos ao palco, e o Peter, face ao cenário desolador de ausência de público que se verificava à sua frente, pegou no micro para dizer de sua justiça:
“- Pá, quem quiser aplaudir que o faça, quem não quiser que diga que isto é uma mer** e o cara***… mas manifestem-se!”


Risada total mas o povo captou a mensagem.
Estava dado o mote para um concerto que levámos até ao fim com toda a dignidade e que foi ganhando força a cada tema que passava.


Foi uma coisa em crescendo, graças ao nosso reduzido público que se revelou muito entusiasta. Demasiado até, para aquilo que inicialmente estávamos á espera.

Sem arredarem pé, aquele grupo de jovens menteve-se ali, firme, a apoiar, a saltar, a curtir o som, a aplaudir. De tal forma que tivemos mesmo de fazer um encore, algo impensável quando começamos o concerto, com aqueles putos a acompanharem o M no refrão da “Hollywood”, continuando a fazerem-se ouvir de forma ininterrupta mesmo após o tema ter terminado.

Por isso, a nota positiva da noite vai sem dúvida para estes rapazes, facto que levou o M a confessar ainda a meio do concerto, que aquele teria sido um dos públicos mais entusiasta desde que andámos nestas andanças.
Já para não falar do Peter, que chegou a abandonar o seu posto em palco, para se misturar no público aos saltos.

Dava para tudo.
Mesmo assim, o que contou foi que conseguimos chegar aqueles jovens. Não eram muitos, mas eram bons e temos a certeza que gostaram do que ouviram, e isso no fundo acaba por ser o mais importante.
O ideal seria casa cheia é certo. Não foi possível. Por vezes há noites assim.
A próxima paragem é daqui a duas semanas em Viseu (29 de Maio).
Se não estiver casa cheia, pelo menos que haja um público entusiasta como este do Riba. Se assim for, já ficamos satisfeitos.

MARK
P.s. Falta apenas o agradecimento do costume para a fotógrafa do costume. Thank´s Cristina!

11 May 2010

CAMPEÃO X 32
Em homenagem ao único clube que realmente soube dar música ao longo de toda a temporada e do qual o Sam, o M e eu somos adeptos.

Neste contexto, há que dar honras aos vencidos, nomeadamente ao Pico que é adepto daquele clube que ficou SÓ a 28 pontos do primeiro lugar.
Em relação ao Peter nada há a dizer. Ainda ninguém sabe ao certo qual é o clube deste rapaz. Talvez nem ele. Este homem não vibra com a bola, é um case study.

MARK

05 May 2010

Descubra as diferenças
Dos três videos que se seguem, todos realizados no Bedouin, há um que é diferente dos demais.
Quem descobrir porquê, leva um rebuçado.
Vamos lá ver então.
A introdução deste primeiro é capaz de levantar um pouco o véu...
Funny Little Town

Into Her Arms

Nada a apontar por aqui.

Unquietness

Cá está! Atente-se à distribuição de copos pela banda no início deste video, e à explêndida intervenção final do Sam (ao minuto 7.24) em resposta ao pedido do público, e temos a resposta ao desafio: dos três videos a "concurso", há um deles, em que efectivamente, não se fala de gin. Com este "Só se houver gin!" penso que estamos conversados.

MARK

03 May 2010

Bedouin houve ir e há-de haver voltar
A estreia The Mystery Artist em S. João da Madeira ocorreu no Bedouin Bar no já longínquo dia 20 de Março.
Encontrar o bar foi uma aventura. Depois de voltas para cima e para baixo decidimos perguntar a transeunte algumas informações sobre o dito.
Como é apanágio nestas situações, já estamos habituados a que nos saiam em sorte alguns personagens peculiares. Desta vez não foi excepção. Primeiro tiro, primeiro melro.
Pico: -
”Olhe se faz favor podia-nos indicar onde fica o Bedouin bar?"
Transeunte: “Hummm…Isso agora…Bem….(silêncio…)…Isso agora é complicado de explicar…….(silêncio…)…Tem que ir para baixo e cima…”
O tom e a forma como o artista disse isto meus amigos…Só sei que a partir daqui já ninguém ouviu mais nada do que o homem tinha para dizer, tal era a vontade de dar umas gargalhadas. Conclusão, ficamos a saber o mesmo. Enquanto isso, o Peter e o Sam já se encontravam no local, graças á preciosa ajuda da Policia que os levou directos ao local, ou não ficasse a esquadra ao lado do bar.
Do nosso lado, após novos pedidos de informações e de mais umas voltas pela cidade, lá conseguirmos dar com o pouso. Mesmo em frente á biblioteca Municipal, integrado naquilo que parece ser a parte antiga da cidade, lá estava ele, o Bedouin bar.

Um espaço bem decorado e muito acolhedor. Daqueles que apetece mesmo entrar, nem que seja para nos esticarmos num daqueles sofás que tem no segundo andar, que mais parecem camas e que nos chamam mal olhámos para eles.
Algo que não tivemos oportunidade de fazer, pois a carrinha estava mesmo ali á porta pronta para ser descarregada e o nosso cachet ainda não nos permite ter roadies que façam esse serviço. A partir daqui, foi o ritual do costume. Montar tudo, desfolhar mais um capítulo do “nosso” do livro: “Há-de haver sempre um cabo que falta, ou um outro que não funciona...” e fazer som.
Não havia tempo para mais. Á nossa espera, já estavam umas mesas no restaurante que o bar nos tinha reservado para degustarmos o nosso merecido jantar. Sempre na companhia do dono do Bedouin e da respectiva cara metade, foi ali, no poliglota “O Manel” que tratamos da saúde a uma bela picanha com arroz branco e feijão preto. Maravilha!

Se um dia decidirmos fazer um roteiro dos locais onde se pode comer bem aqui pelos nossos "Portugais", este “Manel” está definitivamente lá.
21.30h Hora de rumar ao bar ainda vazio. Escolhemos uma mesa bem ao fundo para, como bons observadores que somos, vermos quem entra. A casa oferece os digestivos por isso é só desfrutar. Entre uns copos de whisky falou-se um pouco de tudo.

Do disco que está para vir até ao set-list que iríamos tocar dali a umas horas. Na televisão, os Simpsons pintavam a macaca enquanto a malta passava pelo relaxante processo de preparação mental para o concerto.

Entretanto sai mais uma rodada e desta vez, alguém se lembra de pedir um gin tónico.
Prontosssss! Estava escolhida a bebida que nos iria acompanhar pela noite dentro.
Enquanto isso, aos poucos começa a chegar o povo. Muito povo, que passo a passo vai ocupando as mesas e as cadeiras disponíveis. Outros há, que vão subindo para o segundo andar que dispunha de uma varanda com vista directa para quem se encontrava em baixo, local onde o concerto iria decorrer.
Com a casa já bem composta, recebemos a informação que está na hora de dar início ás hostilidades. Saída do bar para rápida troca de roupa que se faz mesmo ali nas viaturas de serviço e siga que se faz noite.
1.00h
Tudo pronto. Casa completa. Hora do rock.
Ao contrário do que havia sucedido na noite anterior no SPOT, desta vez, optámos por regressar ao tradicional set-list.


É a fórmula a que já estamos habituados e penso que é a que melhor resulta. (Os números á frente dos temas correspondem à ordem pela qual vão ser tocados, embora a "The Glass Shoe" acabasse por ficar de fora).
Em termos técnicos não terá sido um concerto brilhante, mas foi um bom concerto.
Essa prova de qualidade foi dada pelo público, que aos poucos se foi soltando e foi aplaudindo com mais entusiasmo a cada música que passava.
Aliás, foi notório que o povo presente estava ali para assistir ao concerto e por isso foi interessante ver que ninguém arredou pé até que o mesmo terminasse. Estiveram todo o concerto sentadinhos, é certo, mas o espaço do bar em si, também não permitia grandes exuberâncias nas manifestações.
Mesmo nós, tocámos quase uns em cima dos outros. Eu e o M nem sequer tivemos direito a um lugar no palco, tais eram as dimensões do mesmo.

Mas a verdade é que é nestes espaços, assim aconchegados, que os concertos têm outro sabor e ganham outra vida.
Além disso, permitem fazer coisas que noutras circunstâncias seriam mais difíceis de fazer, tais como, pôr o Peter a mudar-me uma corda da guitarra em tempo recorde, enquanto se dá a volta ao set-list sem o povo perceber. (Valeu boy!)
Resumindo: creio que não deixámos os nossos créditos por mãos alheias, e conseguimos proporcionar um bom espectáculo.

As quantidades de gin tónico que entre as músicas foram sendo entregues no palco, também devem ter dado uma ajuda e a verdade é que após o set-list previsto, o povo queria mais.
Pediu-se “Mais uma! Mais uma! Mais uma!”.
Em circunstâncias normais, quando o povo quer mais, a gente acede sem condições.
Desta vez, foi ligeiramente diferente.
Enquanto o povo clamava por mais, o Sam chega-se á frente, toma a palavra e em tom algo autoritário diz tão simplesmente: "Só se houver gin!"
Posto isto, recarregadas as reservas de gin e aqui vai disto que é para acabar. "Available" e "Hollywood" foram as contempladas.
Fim de encore é sinónimo de fim de concerto. Até porque a hora já ia alta e não nos podemos esquecer que a esquadra da Policia continuava a ser mesmo ali ao pé.
Acabava o concerto, mas nós ainda não tínhamos acabado com o stock de gin tónico da casa, e como tal, regressados à nossa mesa entretanto vaga, tratamos de resolver esse assunto, não fossem outros a fazê-lo por nós.
Terminado o gin, o bar ainda nos disponibilizou um cachimbo de água onde fumámos tabaco com sabor a maçã e outras substâncias exóticas que não consigo agora precisar.



Apenas posso adiantar que eu e o M também fumamos. Creio que essa informação, é por si só, reveladora da legalidade daquilo que se estava a fumar. Ou talvez não…
Adiante.
Artistas que se prezem ficam até ao fecho do bar e nós não fugimos à regra. Depois do sempre apetecível processo de desmontagem do material, ficámos ali na cavaqueira com o staff do bar, ficando logo a promessa de que havemos de lá voltar, num formato acústico, quiçá, mas havemos de voltar.


Foi isto.
Os videos do evento seguem dentro de momentos.

MARK