22 July 2011

THE MYSTERY ARTIST - LIVE @ METRÓNOMO BAR (VINHAIS - 23 Julho)
&
FESTAS DE NOSSA SENHORA DO AMPARO (MIRANDELA - 25 Julho)
Novo regresso a Trás-os-Montes desta feita, para mais duas datas. A primeira, já amanhã, é marcada por uma estreia absoluta em Vinhais. Local da aparição: Metrónomo Bar a partir das 22.30h, com a curiosidade de assinalar o nosso 50º concerto.

Depois, na segunda-feira (25 Julho), vamos abrir as hostilidades das Festas de Nossa Senhora do Amparo em Mirandela, que este ano festeja 200 anos de existência.
O concerto vai ser no parque Dr. José Gama, ou zona verde, tal como é conhecido na cidade, e está integrado num concurso de bandas organizado pela Confraria.
Uma noite, uma banda é esse o mote deste concurso. A banda que ganhar tem ainda a possibilidade de actuar de novo, no dia 31 de Julho.

Depois disto, uma pausa que se espera breve.
Por isso, não percam esta oportunidade, que nós também não!

MARK

21 July 2011

THE MYSTERY ARTIST x 5

Porto. Sala de Ensaio. Luz. Mirandela. Concertos. M. Música. Espinho. Noite. Funny Litlle Town. Carrazeda de Ansiães. Rádio. Estúdio. Lisboa. Cenas. Meio Croft. S. João da Madeira. Sam. Fnac's. Amigos. Vimioso. Ilusões. Projectos. Sendim. Unquietness. Concursos. Portagens. Celorico de Basto. Comida Tradicional. Desilusões. Futebol. Lousã. Cigarros Mágicos. Família. Viseu. André "Pilo". Luxemburgo. Soundcheck. Musicstore. Albufeira. Set-list. Gin Tónico. V. Nova de Gaia. Ferrier. Som. Pombal de Ansiães. Namoradas. Estrada. Moita. Stress. Sem Stress. Torres Vedras. Tour Bus. Francesinhas. Bragança. STOP. Coca-Cola. Peter (que hoje também faz anos!). Marinha Grande. Cordas. Porto Canal. Assobios. Ponte da Barca. Teclas. Artistas Mistério. V. N. Famaliacão. Baquetas. Quarta Vaga. Mondim de Basto. Imprevistos. Adrenalina. The Cure. Paulo Miranda. Esposende. Público. Canções. Benavente. GPS. Mark. Feedback. Aplausos. Obrigado.
Desde 21.07.2006 a esta parte, que é isto. Continua dentro de momentos.

The Mystery Artist
CONCENTRAÇÃO MOTARD (Mirandela)
Há quase um mês atrás (25 de Junho) regressávamos á cidade que acolheu a nossa estreia em território nacional, no já longínquo dia 21 de Julho de 2006, faz hoje precisamente 5 anos!
Se esse motivo já é por si só, o suficiente para considerarmos Mirandela, como uma cidade, senão diferente, pelo menos especial para nós, então o concerto da noite de 25 de Junho, veio apenas contribuir para reforçar este sentimento de empatia.
O calor sufocante característico daquelas paragens, aliado aos contornos festivos do evento que nos recebia, também ajudavam a compor este sentimento. Já para não falar do local, a zona verde da cidade, que reúne condições únicas para este tipo de espectáculos, com o rio mesmo ali ao lado do palco a convidar a um mergulho.

Haveríamos de voltar no ano seguinte, mas verdade é que muita coisa mudou desde a última vez que passamos por terras do Tua em 2007. No entanto, o espírito e a vontade de tocar mantém-se. E a prova disso mesmo foi feita no local onde deve ser feita, ou seja, em cima do palco.
Por isso, e porque a natureza do evento assim o impunha, apresentámos um set-list diferente do costume, completamente direccionado para os temas considerados mais rock, com a cereja no topo do bolo a ser colocada pelo FERRIER, um artista da terra, já apresentado por estas bandas, e com o qual vimos fazendo algumas experiências em palco de tempos a tempos. O rapaz não deixou os seus créditos por mãos alheias e como se esperava, o público retribuiu, recebendo-o de braços abertos. (Alguém tem uma foto desse momento?!)

Apesar da efusividade e da aceitação de um público sempre exigente, como é o caso do público motard, fica a pequena mágoa de não termos iniciado o nosso concerto mais cedo. 3.45h foi um horário recorde que nunca havíamos experimentado e que terá contribuído para não termos uma enchente como se impunha.
Mas o som de palco ouvia-se bem nas barracas de cerveja, onde muitos outros motards faziam jus ao espiríto que os caracteriza, e como tal, isso não impediu que o feedback da nossa prestação fosse muito positivo.

Quem estava em frente ao palco, é que fez questão desfrutar do concerto e da noite até ao fim, e por isso, a exigência de um encore surgiu de forma natural e algo para o qual já íamos preparados. Contudo, quando surge pedido de um segundo encore, aí é que já fomos forçados a consultar o presidente do Motoclube de Mirandela. Estava quase a amanhecer, e o silêncio no palco já há muito que devia imperar. Mas houve sinal verde e nós avançamos com mais um tema. O último.

Saída do palco em plena madrugada e regresso a casa já com o sol bem à vista, mas o trabalho estava feito. Missão cumprida.
E a verdade é que coincidência, ou talvez não, o regresso aquele palco desta bela cidade do nordeste transmontano, está já agendado para o próximo dia 25 de Julho nas Festas da Cidade.
Lá diz velho ditado popular: "Quem Mirandela mirou em Mirandela ficou."
Para terminar, um agradecimento especial ao Motoclube de Mirandela, em particular ao seu Presidente, pela oportunidade que nos proporcionou de fazer parte do cartaz de uma festa com tanto prestígio a nível nacional. Valeu
MARK

18 July 2011

XV ROCKASTRUS (Esposende)

Ainda mal refeitos do concerto, mas sobretudo da viagem da noite anterior de Torres Vedras até ao Porto, a verdade é que no dia seguinte, 28 de Maio, havia mais.
Novo concerto, novo concurso e sobretudo, novas emoções para viver. Pelo menos era isso que ansiávamos.

Á nossa espera no Kastrus River Club em Esposende, estava a 4ª eliminatória da XV edição do Rockastrus organizada por aquele espaço. E que espaço meus senhores! Luxo, luxo luxo!

Um bar que se destaca claramente dos muitos por onde temos passado, com condições de fazer inveja a muita coisa que se vê por aí, a começar logo pela paisagem que oferece.

Mas nós não estávamos ali para admirar paisagens. O nosso objectivo era outro. Participar sim, mas tendo sempre no horizonte ir cada vez mais longe, que no fundo é aquilo que interessa neste tipo de concursos. Mostrar o maior número de vezes o nosso trabalho ao público, mas sobretudo ao júri presente, é essa a nossa meta. Pese embora, neste caso concreto, não se tenha percebido muito bem quem era o júri do concurso, ou se o mesmo marcou presença para ouvir o que ali se passou.
A verdade, é que a sede de qualificar uma banda da terra (presente entre as quatro a concurso naquela noite), falou mais alto, e por isso, foi com“naturalidade” que não passámos à fase seguinte.
Sem querer estar a puxar a brasa à nossa sardinha, creio que fizemos mais do que o suficiente para passar à fase seguinte.

Não foi possível. Paciência!
O que a gente gostava mesmo, era de dar um concerto só nosso naquele espaço.
Enquanto isso não acontece, e para terminar, tenho a dizer que depois de darmos um longo passeio pela marginal de Esposende (qual passeio à jogador da bola em vésperas de um daqueles jogos importantes), subimos ao palco para tocar 5 temas. 4 originais (Prologue - Bones (Part Of Flesh) - Fall Into My Knees - The Grave) e uma cover (A Forest - The Cure).
Fiquem-se com um desses momentos. Senhoras e senhores: "The Grave".

MARK

NOTA: Para escutar este concerto na íntegra é só ir aqui ao Sinfonias de Aço escolher o separador Rockastrus e uma vez aí chegados, optar pelo ano de 2011.

07 July 2011

CONCURSO MAR DE MÚSICA (Torres Vedras)
Dia 27 de Maio dávamos início a mais uma pequena mini-tournée de duas datas. A primeira paragem estava reservada para Torres Vedras, local onde nunca havíamos estado.
A particularidade destes dois concertos residia no facto de ambos serem concursos de bandas, com tudo de bom e de mau que um concurso pode ter. Dizemos isto, porque em regra, a organização deste tipo de concursos é sempre uma incógnita. Ora existe uma organização visível, transparente e competente, ora não existe "porra nenhuma", como diria o nosso Sam.
No caso concreto do MAR DE MÚSICA, nem sabemos bem em que lado havemos de os enquadrar. O que sabemos é que entrámos na 9ª Eliminatória do concurso e a verdade é que até à data, não sabemos sequer, se passámos à fase seguinte...
Só sabemos que o concurso está supenso até dia 30 de Setembro de 2011. Pelo menos é isso que resulta do email que nos foi enviado uns dias após a nossa participação no evento.
Assim sendo, enquanto aguardamos novidades, fiquem-se com cinco notas finais:
1) A nossa participação foi feita com 3 temas: "Prologue", "Bones (Part of Flesh)" e "The Grave", ou seja, quase não deu para desfrutar do palco, mas foi limpinho!;

2) O espaço onde decorreu o concurso era bom, mas agendar para o mesmo dia uma despedida de solteiro que decorreu numa sala ao lado, convenhamos... Ainda assim, nós bem tentámos aceder à mesa do evento, que estava composta de belas iguarias, mas sem sucesso. Fomos descobertos antes dar a primeira facada no bolo.

3) O Peter levou uma t-shirt para fazer "pandan" com um bonito relógio, que ao que se pode apurar, era novo, e que a todos surpreendeu.

4) Pela primeira vez, o nosso tour bus foi alvo de uma operação stop.
Ordens do Sr. Agente:
"- Encostar e tudo cá para fora!" A razão da nossa paragem, terá residido (segundo palavras do Sr. Agente) no facto de o Pico ter ficado com ar de comprometido, quando se deparou com o cenário montado pela GNR. Nada a declarar. Correu tudo bem. O Pico disse que só tinha bebido água e Sr. Agente acreditou. E assim vão as nossas forças da autoridade...

5) Cá estaremos em Setembro para saber o que nos aconteceu no MAR DE MÚSICA. Isto se entretanto, o concurso não meter um mar de água e for ao charco de vez.

MARK

04 July 2011

OVELHA NEGRA (Marinha Grande)
21 de Maio de 2011. Dia de rumar até Marinha Grande para uma estreia absoluta. O local de destino era o bar Ovelha Negra, cujo responsável, um indefectível adepto e sócio do fêcêpê de nome Jardel, aguardava ansiosamente a nossa chegada com vista a dar início aos preparativos do concerto que iria ter lugar dali a umas horas.

A hora de chegada programada há muito que havia sido ultrapassada, e para colmatar tal ausência, o Jardel esperava que ao menos a banda oriunda do Porto, fosse também ela composta por ferrenhos adeptos portistas. No entanto, sem sucesso, o que constituiu para ele a única grande desilusão da noite, tal como viria a confessar umas horas mais tarde.
Futebóis à parte, note-se que fomos recebidos de braços abertos pelo Jardel e demais staff do Ovelha Negra, que não se poupou a esforços para que tudo estivesse do nosso agrado.

As nossas exigências também são fáceis de realizar, mas quando a sala reúne boas condições para um concerto, como é o caso do Ovelha Negra, então tudo fica muito mais simples. Na verdade, sobre o espaço pouco mais há a dizer, a não ser que respira Rock n’ Roll por todos os poros. Também assim se justifica a intensa actividade artística que todas as semanas tem passado por ali, com várias bandas a pisar um palco que constitui já uma referência naquela zona do país.

Competia a nós demonstrar que estávamos á altura do desafio.
Mas antes havia uma fase não menos importante nestas noites. O jantar.
Desta feita, a reunir todo o staff e alguns amigos do Ovelha Negra, o suficiente para preencher uma mesa que corria o restaurante de uma ponta á outra, sinal do espírito de grande camaradagem que se vive por aquelas bandas.

Depois de uns cafés e de uns crofts, desta vez extensíveis a todos os elementos da banda, seguem-se os últimos preparativos antes de subir ao palco.
Com um set-list claramente direccionado para os temas mais mexidos, este concerto marcava o nosso regresso aos concertos com distorção, depois de na noite anterior termos andado por caminhos mais acústicos em Lisboa.

O espírito do bar, aliado ao público presente não impunham outra coisa, que não fosse isso mesmo. O povo queria curtir a noite, queria curtir o som. O povo queria libertar as suas emoções e deixá-las reflectir nos seus corpos contorcidos.
Por isso, não demorou muito ver aquelas almas à frente do palco a dançar, a abanar a cabeça ou simplesmente a observar o que cada um de nós ia fazendo em cima do palco.

Cada qual à sua maneira, ia absorvendo o espectáculo que decorria em cima do palco.
Palco esse, que a determinada altura, se tornou demasiado pequeno para nós, com o M a saltar para o chão e a tocar um dos temas junto do público.

Reflexo da nossa boa prestação, após o tradicional encore, o povo não estava satisfeito e queria mais. Segue-se uma breve conferência em cima do palco, para decidirmos colocar á consideração dos presentes, quais os temas pretendiam re-ouvir.
O povo, sempre atento e sapiente, escolheu a “The Grave” mas nós como bónus, oferecemos ainda “Available - The National”.

Mesmo assim, do lado de lá ainda se reinvindicava mais. O concerto não podia acabar ali. Contudo, o nosso stock musical da noite estava esgotado, e por isso fim das hostilidades.
Depois seguiram-se dois momentos. O primeiro foi sem dúvida o excelente convívio proporcionado pelo povo presente após o concerto, do qual ouvimos reacções muito boas sobre o nosso trabalho, o que ajuda sempre a motivar as tropas para dar mais um passo em frente.

Sem esquecer as bebidas e outras coisas que foram sendo partilhadas ao longo da noite, o espírito reinante foi sempre de boa onda e energias positivas.
Face a este ambiente, o momento menos bom acaba por ser sempre o processo de desmontagem do material e consequente regresso a casa.

Principalmente, quando temos de percorrer umas largas dezenas de quilómetros numa noite pós-concerto, com todo o cansaço inerente, e com o Pico a mandar sms em cataduta enquanto conduz...
Contudo, tudo é superado face ao espírito reinante ao longo destas viagens, nas quais acabam por surgir sempre situações caricatas. Como por exemplo, quando alguns elementos da banda, decidem cear ao longo da viagem, com um menu composto por sandes de salsicha confeccionadas em andamento, devidamente acompanhadas por uma garrafa de tinto, o mais natural, é suceder que o vinho acabe entornado nas calças de alguém. E o cheiro a vinho entornado, qual pinheiro desodorizante colocado no espelho retrovisor de uma viatura, é um odor que começa a caracterizar as nossas viagens e algo que ameaça tornar-se uma tradição no nosso tour bus, para mal do nosso piloto...e do nosso vestuário.
MARK